quarta-feira, setembro 27, 2006

Live the Dream...

When the dreamer realises it's all but a dream,
he will want to wake up no more...


Luis Cardina
25.09.06

segunda-feira, setembro 25, 2006


O Amor é geométrico...


Luis Cardina
25.09.03

Prioridades...

Deus é pai, mãe só há uma, e pai é um qualquer...
...não necessariamente nesta ordem.


Luis Cardina
25.09.06

domingo, setembro 24, 2006



"Sonhar de olhos abertos, é simplesmente olhar para ti"




Luis Cardina
24.09.06

sábado, setembro 23, 2006

A fisga do tempo

O meu primo Isaac tem 12 anos...
Na idade dele eu andava com uma fisca em volta do pescoço
Ele, anda com uma pen-drive.

Luis Cardina
23.09.06

sexta-feira, setembro 22, 2006

Fragile Dreams by Anathema

O choro não se pensa...


Á medida que a luz do seu desejo escasseia, ele, sentado no escuro, reflecte.
Aquele familar burburinho da alma, do instincto, é quase palpável. E ele reflecte, e duvida.
Um passo á frente ou dois atrás? tem sido como que um batalha omnipresente, sempre constante na sua mente e a uma velocidade estonteante embora, na calma da sua escuridão, ele segreda com o seu coração, na paz que lhe é incutida pelo silêncio de um pensamento.
E da dúvida.

Choro, ou não??
A sua força interior não lho permite, mas perante a circumstância ele não resiste, e então persiste, neste movimento mental e fugaz, dois passos á frente ou um atrás? ele duvida, a rebentar de lágrimas na fúria da escuridão que o rodeia, ele reflecte, mas o seu coração não.
E ele chora.


Luis Cardina
22.09.06

quinta-feira, setembro 21, 2006




"If you could only live my life, you would see the difference you make to me"




Axl rose
Use Your Illusion II

Intimidade

Apareceste de um sonho
No suspiro da aventura
Com a serenidade da ternura
Num conceito que pressuponho

Ser uma forma de amizade
Com uma intensidade fascinante
E o teu sorriso deslumbrante
Faz de cada segundo, saudade...

Entre o conhecer-te e o banal
de esporádicas conversas
sem saberes tropeças
No meu mundo real

E será que serás sempre um sonho?
Que tão depressa sais como vieste
Á beira mar o luar se despe
No intocável horizonte


Luis Cardina
20.09.06

quarta-feira, setembro 20, 2006

Cycle Of Acceptence

While I fall into the warmest sleep, someone struggles to wake up...

While I witness the birth of friend, someones friend loses a life...

While I tear my insides with pain , someone experiences joy with a smile...

While I drink to forget misery, someone perserves his memories...

While I laugh endlessly at a joke, someone cries in agony...

While I die to vacant my place, Someone will take my place in life...


Somethings will always be the same, forever.

Luis Cardina 2005

domingo, setembro 17, 2006

"It's hard enough to heal, it's harder bleeding still..."


Luis Cardina
Tearful Eyes

sábado, setembro 16, 2006

Quem sou eu para estar errado?

Tudo emerge de um feitiço
Como un travo de loucura
Talvez um bem em desperdício
por ser vasto em usura
Casa-se a paz com a guerra
A solidão com a companhia
Um surdo com que berra
Um vidente com quem não via
É já dia e não para de chover
Antes fosse água benta para afastar o meu pecado
Há quem diga que ser poeta é não ser
Quem sou eu para estar errado?
Melancolia é metáfora
de uma tristeza real
Do meu braço nascem sátiras
uma constância sem igual
até que um dia o meu findar
não se veja em desperdício
por ser poeta e por te amar
pois tudo emerge de um feitiço
....E há quem morra a pensar isso

Luis Cardina
Novembro 2000

"God I'm not yours as much as you are mine"

Daniel Gildenlow
The Perfect Element Part I

Sonho de Solidão

Sou um sonho adormecido
No Éden do teu pensar
Tipo dominó sortido
Num baralho repartido
Em claves de sol e dó
Sou um sonho muito só...

Sou um sonho meio escondido
Nas tuas fracções de amor
Que sei ser nunca fingido
Nem ter outros corações
Nem sorver de ilusões
Sou um sonho adormecido...

Sou um sonho nos teus braços
Na palma da tua mão
Deste sonho fazes laços
E nós no meu coração
E sonho que sou um sonho
Quando sou a solidão

Vou sonhando e a mim me engano
Neste confuso dominó
Queria ser sonho do ano
E fui sim de sonho a pó
E aos meus sonhos vou negando
E ao sonhar me perguntando
Entre mim e os meus sonhos
Qual deles o mais só?

Luis Cardina
19 Junho 2000

Maré de dor

Numa maré de desejos
Respiro a fúria de vencer
Da tua boca os beijos
Que dissolvem a minha
apatia, em alegria de
sonhar, e sente-se no vento,
sente-se no mar, o salgado
de uma lágrima que uma
memória em mim acordou
E baloiço na espuma
da tua pele, onde o amargo e o mel
No contraste da minha saliva
Te saboreia, com o prazer de quem
em ti vê sereia, deusa dos meus
sonhos por ti causados num
simples àpice do teu olhar
e respiro a garra de um
abraço, um suspiro do toque
que ficou para trás, no cume
da minha mente
que navega suavemente
Numa maré.

E a poesia que por ti escrevo
trás ás estrelas
o relevo que as montanhas
cobiçam e sentem a mágoa
que a mim me dói
onde este homem aqui
já foi um coração terno
para amar, agora coberto
em espinhos do meu pensar
onde quem se quiser cortar
minha cura irá ter, numa fúria
de viver e tocar a tua
alma numa maré
de calma como o vento
no teu rosto que tanto
me dá gosto simplesmente
observar
e no céu que tu dominas
e a minha dor
que vacinas com palavras de amor
que a mim trarão fé
para mergulhar nesta maré
de dor.

Luis Cardina
1 Julho 2000

sexta-feira, setembro 15, 2006

Solidão é...

Uma onda sem espuma
O amargo de um beijo
Sem desejo de beijar
É pensar de olhos cerrados
Uma porta que se fecha
para não deixar entrar
Uma linha sem destino
Um calor que arrepia
Não ter força para lutar
Sentir-me aqui sózinho
Num coração que esvazia
o meu sangue por amar

Escrever o infinito
Dar vida a uma lárima
e depois vê-la morrer
Ler o que então ficou escrito
E ferir mais uma mágoa
Que nunca deixou de arder
Assobiar contra o vento
no dia mais cinzento
a que a Terra assistiu
É compor sem instrumento
E cantar desalmadamente
Sabendo que a solidão pariu.

Luis Cardina
Londres 2000

Introdução...

Este espaço virtual será utilizado para partilhar poemas, composições, ideias, ironias e trocar impressões com quem quiser participar.
Muito do trabalho que vai ser aqui exposto é de minha autoria e gostava que assim permanecesse.


Um abraço
Cardina