Quem sou eu para estar errado?
Tudo emerge de um feitiço
Como un travo de loucura
Talvez um bem em desperdício
por ser vasto em usura
Casa-se a paz com a guerra
A solidão com a companhia
Um surdo com que berra
Um vidente com quem não via
É já dia e não para de chover
Antes fosse água benta para afastar o meu pecado
Há quem diga que ser poeta é não ser
Quem sou eu para estar errado?
Melancolia é metáfora
de uma tristeza real
Do meu braço nascem sátiras
uma constância sem igual
até que um dia o meu findar
não se veja em desperdício
por ser poeta e por te amar
pois tudo emerge de um feitiço
....E há quem morra a pensar isso
Luis Cardina
Novembro 2000
Como un travo de loucura
Talvez um bem em desperdício
por ser vasto em usura
Casa-se a paz com a guerra
A solidão com a companhia
Um surdo com que berra
Um vidente com quem não via
É já dia e não para de chover
Antes fosse água benta para afastar o meu pecado
Há quem diga que ser poeta é não ser
Quem sou eu para estar errado?
Melancolia é metáfora
de uma tristeza real
Do meu braço nascem sátiras
uma constância sem igual
até que um dia o meu findar
não se veja em desperdício
por ser poeta e por te amar
pois tudo emerge de um feitiço
....E há quem morra a pensar isso
Luis Cardina
Novembro 2000
1 Comments:
Tenho a sensação que este comentário vai ficar perdido no espaço cibernético mas tenho que dizer isto: Muito bom! :)
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